Eu escolho amar os animais!

Esses dias estava vendo uns vídeos sobre os resgates de  animais por aqui na internet e pude perceber o quanto ainda precisamos evoluir. Semana passada falamos muito sobre isso, sobre o respeito que os animais merecem e muitas vezes não tem. Pra quem quiser reler nosso post é só clicar aqui.

Hoje, gostaria de dividir com vocês um vídeo, que provavelmente algumas pessoas já viram mas acho válido um apequena reflexão sobre o assunto. 

Antes de a gente começar nosso bate papo, gostaria que vissem o vídeo abaixo.

Então é assim, ou esse peludo foi parar nas ruas já adulto porque seu dono se mudou ou adotou/comprou um outro cachorro ou já foi fadado a essa vida desde seu nascimento.

Incrivelmente já cansei de ouvir coisas do tipo: “Adoro cachorros, mas quando bebês, adultos são feios” ou “Eu não gosto de cachorros adultos, são tão chatos.” Bem, na minha concepção, a pessoa não gosta é de cachorros, então por que ter um? O lógico da história seria não ter bicho nenhum, né? Mas não, essa pessoa vai adotar, vai levar pra casa e quando enjoar (como se o animal fosse um objeto decorativo) vai abandoná-lo sem nenhuma dor na consciência.

Veja bem esse vídeo, o cuidado que o protetor tem desde o momento da aproximação, sempre com muito respeito, carinho e zelo. Ele ainda tem o cuidado de aguardar o tempo de confiança do animal, ou seja, ele não força um resgate. Ele fica ali esperando que o animal confie nele antes de levá-lo.

Nesse vídeo específico, o processo de confiança levou poucas horas, mas em alguns casos é muito mais demorado. Aí o protetor usa toda sua técnica para levar o peludo mesmo a contra gosto dele, e depois com o tempo, vão se chegando devagar. Os animais percebem quando fazem algo para seu bem, as vezes leva um certo tempo, mas sempre percebem.

Esses animais sofrem demais nas ruas. Fome, sede, violência, frio, dor e parasitas, são apenas alguns de seus problemas. E tudo isso provocado por um humano. Fica difícil acreditar que esse humano que está chegando querendo prender seu pescoço e colocá-lo numa gaiola queira fazer bem. Não é rebeldia, ou raiva, é proteção, é instinto de defesa.

Com a gente as coisas não funcionam diferentes não. Se você foi muito magoado, ou traído por alguém, seja lá qual for o motivo, vai ser difícil confiar em outra pessoa de novo. Ficamos por um bom tempo com a sensação que outros nos farão mal de novo e como o sentimento foi extremamente ruim, nossa defesa é se isolar também.

Os animais podem não ser racionais mas tem um instinto muito apurado, no fim das contas eles sabem reconhecer um humano bom. Não é que eles errem e acabem gostando de pessoas ruins, é simplesmente uma alma que só vê o lado bom das pessoas e com isso muitas vezes acabam sofrendo maus tratos.

É nosso dever cuidar para que eles fiquem bem. É nosso dever castrar e evitar que nasçam peludos nas ruas. É nosso dever garantir que tenham um lar, alimentação e cuidados médicos. É nosso dever dar à eles paz. E é nosso direito cheirar uma barriga peluda, e brincar de bolinha.

Nós podemos fazer a diferença, podemos ajudar mesmo sendo com pouco. Existem tantos protetores e ONGs em uma luta quase solitária. Cada um fazendo sua parte, não fica pesado para ninguém. Ajude oferendo lar temporário, compartilhando as fotos nas redes sociais, com doação de ração, enfim, entre em contato com quem realiza esse lindo trabalho e veja suas necessidades imediatas e ajude com o que puder.

Juntos podemos mais. Juntos podemos mudar essa história e transformar o destino desses pequenos.

Adote! Seja mais feliz!

E aí, você já resgatou um bichinho? Já adotou de algum protetor ou ONG? Nos conte sua história!

Semana que vem voltaremos com mais dicas e cuidados para vocês, até lá! 😉

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