Mexerica: chuva, ponto de ônibus e uma surpresa

Essa é a Mexerica. A caçula.

Semana passada, numa sexta-feira de manhã de muita chuva, quando eu estava indo para o ponto de ônibus para ir trabalhar, quando passava ao lado de um supermercado, eu ouvi uns miadinhos sofridos e como de costume, comecei a procurar e vi uma gatinha tricolor, tentando se esconder em baixo do ar condicionado e aparentemente apavorada e toooda encolhida, que eu pensei que ela estava ferida.

Eu, vendo aquilo, me abaixei para ver se ela estava mesmo ferida. E quando me aproximei ela parou de miar e me olhou com uma cara de dó que eu não resisti. Peguei ela, olhei tudo e vi que ela não tinha nada. E comecei a pedir para o meu esposo que a levássemos pra casa. Como moramos com os pais dele e já tínhamos 3 gatas (Mingau, Quindim e Cereja) e um casal de calopscitas (Dário e Mel), ele falou que num dava e etc. Eu, triste e preocupada, peguei o ônibus e fui trabalhar com o coração na mão.

No meio da tarde, meu esposo me ligou e disse que entre as pessoas que estavam em volta e viram a gatinha, teve uma senhora que pegou a gatinha e a levou pra casa. Isso me consolou e melhorou o meu dia. Já, que pelo menos um bebê foi salvo. 🙂

Quando, à noite, eu cheguei do trabalho, ele me falou que tinha tirado fotos de um passarinho diferente que tinha visitado o quintal e me levou ao computador para ver as fotos e quando eu vi, era a gatinha!!! *-* ELE que a trouxe pra casa.

Ele disse, que depois que eu subi no ônibus, veio um impulso e ele não conseguiu deixar a gatinha ali e a trouxe pra casa dentro do casaco. A alimentou e esquentou. E com um pouco de dificuldade se aproximou dele.

E de início, o nome dela seria Tofu, porque o meu esposo falou: “Tô fudido pra explicar pra minha mãe. Tô fudido com mais um gato pra cuidar.” hahahaha Mas, ela tem um “M” MUITO marcado na testa, e como ela se mostrou arteira e brincalhona, mudamos para Mexerica. 😀  Hoje, achamos que ela deveria ter dono, porque ela super dócil e se adaptou com a gente muito rápido.

Vai saber o que essa bichinha já passou. =T Mas, o importante é que hoje, ela está aqui, brincando e tendo ataques de correrias com a Cereja, dormindo com a gente e a Quindim, e caçando a Mingau. 🙂 E aparentemente MUITO saudável. ^^)

E é. Minha aluna tinha razão. Hoje, eu sei que gatos são os melhores em n aspectos. São companhias incomparáveis, “filhos” perfeitos e nos oferecem um amor incondicional e sem decepções, o amor que se todo ser humano experimentasse, o mundo não seria como é. Tenho certeza. 🙂

Carolina Cavallaro

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