Gatos, cachorros e… bebês!

Tem gente que acha que, quando vem um bebê na família, é hora de se desfazer dos bichos. Quanta bobagem! Bebês podem conviver numa boa com cães e gatos, e ainda se tornarem grandes amigos! Mas é importante que os pais tomem alguns cuidados. No depoimento abaixo, Daniele Lima conta como é a convivência do seu filhote Oliver com a bicharada da casa. Leia, pegue as dicas e emocione-se!

“Quando fiquei grávida do Oliver, meu primeiro filho, me preocupei com muitas coisas como toda mãe de primeira viagem: enxoval, quartinho, médico, parto, e claro, me preocupei em como adaptar meus animais à minha nova realidade familiar. Achava engraçado quando as pessoas me perguntavam se eu não tinha receio dos cachorros ou dos gatos terem ciúmes… Acho que ninguém pensa em se livrar do primeiro filho quando um segundo chega por que ele pode ter ciúmes né?

Eu tenho 2 dálmatas e, na época, 3 gatos. E um dos piores momentos da minha primeira gravidez foi quando descobri que meu querido gato siamês tinha sido envenenado. Me deixou muito triste a idéia de que meu primeiro filho não conheceria um dos nossos melhores amigos. Meus animais são meus companheiros, passaram por muita coisa junto comigo. Isso sempre me levou a pensar que antes de nascer meu filho já tinha 5 amigos fiéis o esperando por aqui. Se você trata seus animais do jeito que eles merecem (e precisam) não há motivo para pensar diferente. Eles verão o quanto você ama aquela nova criaturinha e irão amá-la também.

Minhas gatas tinham passe livre no quarto do Oliver antes dele nascer, desde que junto conosco. Em outros momentos a porta ficava fechada. Sei que isso a fez entender que uma mudança estava por vir. Quando o Oliver nasceu, elas sabiam que só podiam entrar junto conosco. Meus dálmatas ficaram alucinados no dia que o Oliver chegou. Queriam muito conhecê-lo, era óbvio que eles entendiam a importância daquele momento. Como eu não podia deixá-los cheirar o bebê, deixei eles cheirarem suas roupinhas sujas e assim eles foram conhecendo o Oliver. Figo costumava uivar do lado de fora quando ouvia o Oliver chorar em casa em crises de cólica. Certa vez, Oliver estava chorando e a porta de casa estava aberta. Figo correu até o quarto dele para ver se estava tudo bem. Todos eles são parte da nossa família. Eles sabem disso e agem de acordo – ainda que sob sua perspectiva animal.

Oliver e a gatinha Sol

Oliver e a gatinha Sol

Hoje, Oliver já tem 2 anos, ele adora as gatas e os cachorros. E temos uma nova gatinha, que achei perdida num parque, batizada por ele de Mi. Como quaisquer “irmãos” as vezes eles se desentendem. Oliver ainda é pequeno e as vezes um pouco bruto demais nas brincadeiras mas é notório o respeito que as gatas tem com ele – elas sabem que se trata de um “filhotinho”. Os cachorros são uns bobalhões perto dele. Vivem dando “beijos” não requisitados e Oliver morre de rir. Sinto que estou criando uma criança mais feliz e mais completa, que não terá medo de animais e nem irá tratá-los como brinquedos quando crescer. Oliver vai crescer sabendo que animais na nossa vida são sempre bons amigos.”

 

Hum, o depoimento não foi suficiente pra te convencer? Então dá uma olhada nas top 25 fotos mais lindas de bebês e gatos e resista se puder!

 

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2 Comentários

  1. Não tenho crianças em casa, mas tenho três filhos sendo dois cachorros e um gato. Quando meu sobrinho mais novo nasceu e minha irmã o trouxe pela primeira vez em casa, minha cachorra o “adotou” de pronto. Qualquer resmunguinho do bebêzinho e ela ia ao lado do carrinho e ficava ganindo e olhando pra gente como quem diz: “façam alguma coisa!”, Hoje o Guilherme já tem 2 anos e qdo vem em casa é uma beijação só, tanto dele na Pitty, quanto da Pitty nele.
    Quem diz que crianças não podem ser criadas perto de animais não tem nem de perto a mínima idéia do que diz, pois é o melhor aprendizado que uma criança pode ter na vida, sobre como amar um outro ser incondicionalmente.

    • Natalia - Amigo Não se Compra

      hahahahaah amamos histórias assim! <3

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